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Em uma década, a gasolina aumentou 57% e o gás 61% em Alagoas

Os dados compararam os preços médios de cada ano

01/11/2021 08h08
Em uma década, a gasolina aumentou 57% e o gás 61% em Alagoas
Posto de gasolina - Foto: Paulo Nicolella - Foto: Agência O Globo

Os preços da gasolina e do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, no Brasil, caminham para atingir, em novembro, os patamares mais altos deste século, tanto em valores nominais quanto reais (ajustado à inflação), deste século, aponta o monitor de preços do Observatório Social da Petrobras (OSP).

Em Alagoas, em comparação com os últimos dez anos, a gasolina teve um aumento de 57,3% e o gás de 61,80%. Os dados compararam os preços médios de cada ano.

Em 2011 a gasolina era vendida no preço médio de R$ 2,67, em dez anos, teve um pulo de R$ 3,59, chegando a R$6,26. Já o preço médio do gás há uma década era de R$ 38,38, aumentando R$62,02, comercializado por R$100,35 agora.

A política de preços da Petrobras é um assunto quente na pauta política. O PPI (preço de paridade de importação) reflete os custos totais para internalizar um produto. É uma referência calculada com base no preço de aquisição do combustível, acrescido dos custos logísticos até o polo de entrega do derivado, mais margens.

O uso da paridade se justifica, entre seus defensores, pela condição de dependência das importações. Embora o Brasil seja um grande exportador de petróleo, o país não é autossuficiente na produção de derivados. A paridade traz, portanto, um equilíbrio entre preço de venda e o preço de compra do derivado, de forma a garantir que a Petrobras não perca dinheiro com importações e que haja concorrência no setor.

Fonte: SE7E SEGUNDOS 

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