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Maceió contra a dengue tem educação ambiental para ambulantes e turistas
Desenvolvimento Sustentável repassa orientações sobre descarte de resíduos gerados corretamente para evitar a proliferação da doença; ação segue até esta quinta, 21
Embora o mosquito da dengue se reproduza durante todo o ano, é no verão que a incidência dele aumenta. Com foco nisso, as equipes de educação ambiental da Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes) iniciaram uma ação na terça-feira (19), que se estenderá até quinta-feira (21) para orientar ambulantes e visitantes que trabalham e circulam na orla marítima da capital.
Nos três dias de atividade, mais de 15 educadores ambientais irão percorrer o calçadão das praias de Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca explicando para os cidadãos como o resíduo gerado a beira-mar pode contribuir para a proliferação do Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. A previsão é que mais de 1.500 pessoas sejam orientadas durante o período da ação.
Diretora de Planejamento e serviços especiais da Sudes, Kedyna Tavares explica que o descarte inadequado contribui para a incidência de casos.
“É comum encontrarmos cocos abertos, garrafas pet, embalagens plásticas e outros materiais, que podem acumular água, descartados pelas pessoas que frequentam a orla. Quando esses itens ficam em locais onde a limpeza urbana não consegue fazer o recolhimento, com certeza viram pontos de proliferação do mosquito da dengue”, disse.
Claudionor Miranda, comerciante que trabalha na região, lembra que existem diversas papeleiras espalhadas pelo calçadão. “Eu uso muito as lixeiras que a Prefeitura de Maceió instalou na orla e peço aos meus clientes que joguem o lixo no lixo. Assim, a gente preserva esse paraíso que temos para trabalhar e nos divertir e evitamos que a dengue cresça na cidade”, afirmou.
Além das equipes de educação ambiental, participam também os agentes de endemias da Vigilância Sanitária de Maceió (Visa), responsáveis por prevenir e auxiliar no combate às doenças endêmicas. Durante a ação, os agentes estão fazendo a aplicação de inseticidas e larvicidas em possíveis focos do mosquito.
“Fora a orientação, ainda temos a parceria dos agentes de endemias que identificam locais com possibilidade de desenvolver o mosquito e aplicam os larvicidas. É importante a conscientização das pessoas em torno desse assuntos, pois é uma doença séria e não queremos que ela aumente na capital”, completou a diretora.
Alexandre Vieira/Ascom Sudes