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Sindicombustíveis diz que anúncio da Petrobras ascende alerta desabastecimento de gasolina em AL
Sindicato frisou que, além dos postos de combustíveis, o desabastecimento afeta a população
Após a Petrobras anunciar que não poderá atender a todos os pedidos de fornecimento de combustíveis para o mês de novembro, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Alagoas (Sindicombustíveis-AL) informou, nesta terça-feira (19), que a situação ascende um alerta, já que o país anseia pela retomada econômica.
O sindicato afirmou que enxerga o risco de desabastecimento com preocupação. "Traz inquietação não só com os postos de combustíveis que compõem a nossa categoria, mas também com toda população, uma vez que a escassez de produtos no mercado impactam o andamento da sociedade em geral", diz trecho de nota.
Mais cedo nesta terça (19), a petroleira disse que recebeu uma "demanda atípica" e muito acima dos pedidos de abastecimento solicitados nos meses anteriores, o que vai além da sua capacidade de produção. Portanto, todas as solicitações seriam atendidas apenas com muita antecedência.
Já no início a noite, a estatal comunicou que a demanda poderá ser absorvida por empresas importadoras do setor. "Atualmente, há dezenas de empresas cadastradas na ANP aptas para importação de combustíveis. Portanto, essa demanda adicional pode ser absorvida pelos demais agentes do mercado brasileiro", informou a Petrobras.
No dia 8 de outubro, a Petrobras anunciou um novo reajuste de 7,2% no preço da gasolina. O aumento, que começou a vigorar no dia 9 de outubro, pode impactar em R$ 0,15 o valor final do produto, podendo chegar a R$ 7 em Alagoas. A atualmente, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a gasolina mais cara vendida no estado custa R$ 6,86.
Fonte: Gazetaweb