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Setor de eventos vai exigir ‘passaporte da vacina' e rastrear público para retomada

Plano para retorno de atividades deste segmento será apresentado ao Governo do Estado, durante reunião, na tarde desta segunda-feira

20/09/2021 09h09
Setor de eventos vai exigir ‘passaporte da vacina' e rastrear público para retomada
Setor de eventos vai exigir ‘passaporte da vacina' e rastrear público para retomada - Foto: Maylson Honorato

Representantes do segmento de eventos em Alagoas prometem apresentar ao Governo do Estado um plano de retomada das atividades, durante reunião, marcada para esta segunda-feira (20), a partir das 14h30, na sede da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). O setor adianta que o planejamento prevê a exigência do chamado 'passaporte da vacina' e o rastreamento do público.

O retorno sugerido é imediato e gradual de todas as festas, de grande, médio e pequeno portes, com um rígido controle de acesso dos participantes, seguindo parâmetro internacional.

A estratégia vai exigir que se comprove a imunização contra a Covid-19. Atualmente, esta comprovação pode ser feita tanto por meio do cartão fornecido pelas prefeituras ou pelos canais digitais do Sistema Único de Saúde (SUS), que contêm informações sobre o histórico de vacinação do cidadão.

Além deste requisito, as casas propõem implantar o rastreamento do público. No ato da compra do bilhete, a pessoa deverá fornecer algumas informações, consideradas fundamentais pelo segmento, para controle sanitário, a exemplo do nome completo, endereço e contato, seja via e-mail ou telefônico. O plano elaborado se baseia em ideias aplicadas em outros estados e até fora do País.

O diretor regional da Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape) em Alagoas, Sérgio Feitosa, garante que o planejamento sugerido envolve a realização de todos os tipos de eventos, como feiras de negócios, shows, exposições e até arenas esportivas, com exceção do futebol, que está sendo tratado diretamente pela federação específica. A retomada é imediata, como ele espera, sob a alegação de que o ramo está parado há 18 meses, no Estado, e amarga um prejuízo que ultrapassa os R$ 200 milhões.

“Estamos prevendo um retorno gradativo com a presença de público, mas que todos os eventos já estejam normais até o fim deste ano. É importante que o nosso setor tem como ter um controle maior de público vacinado. O que baliza a quantidade de pessoas dentro de um espaço é o protocolo sanitário utilizado e o tamanho da casa para garantir o distanciamento adequado entre as pessoas”, explica.

Feitosa avalia que os locais em que ocorrem eventos em Alagoas estão se preparando para a tão almejada retomada, afastando o risco de aglomerações. “Algumas casas que trabalham com casamentos, por exemplo, já estão com as atividades a todo vapor. E não enfrentam grandes dificuldades para adaptação. O que a gente não pode é ficar mais tempo com os eventos parados sem que um plano seja colocado em prática”, acredita.

Atualmente, pelo decreto governamental, estão liberados eventos com público de até 100 pessoas em locais abertos e 50 em espaços fechados, sem a venda de ingressos. Para o diretor da Abrape, esta autorização inviabiliza o setor, que tem mais força nas festas com público que paga ingressos para ter acesso.

Fonte: Gazetaweb