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Ato pró Bolsonaro reúne multidão na orla marítima de Maceió

Usando cores em verde e amarelo, manifestantes seguiram em marcha e gritando palavras de ordem

07/09/2021 16h04 - Atualizado em 08/09/2021 12h12
Ato pró Bolsonaro reúne multidão na orla marítima de Maceió
Manifestantes lotaram a Orla marítima de Maceió - Foto: Cortesia

O ato a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reuniu uma multidão na orla marítima de Maceió na manhã desta terça-feira (7 de setembro). Vestidos nas cores predominantemente em verde e amarelo, segurando bandeiras do Brasil e cartazes em que pedem “a liberdade do Brasil”, os manifestantes se concentraram no Corredor Vera Arruda, no bairro de Jatiúca, antes de saírem em marcha.

Pelo menos quatro trios elétricos, dezenas de carros e caminhonetes com as bandeiras do Brasil foram utilizados para acompanhar todo o percurso e servir de suporte para os discursos de representantes de movimentos conservadores, de direita e religiosos, além de políticos, que fizeram a convocação do protesto pelas redes sociais.

No mar, pessoas em lanchas e jet-skis acompanharam o trajeto e também demonstraram apoio ao ato. Muita gente observou a passagem do protesto das janelas e sacadas de prédios na Ponta Verde e Jatiúca.

Ainda na concentração, o grupo exibiu cartazes e faixas, alguns com mensagens em inglês, com frases de apoio ao presidente da República, inclusive para as eleições de 2022, pela democracia e pela liberdade de expressão no país. O protesto foi considerado pacífico durante a concentração e ao longo do percurso.

O grupo diz ser favorável ao voto impresso auditável, em defesa da liberdade e autonomia dos Poderes constituídos, e contra o passaporte da vacina e o comunismo.

Os manifestantes também cantaram trechos do Hino da Independência, do Hino Nacional Brasileiro e levaram bandeiras do Brasil Império e da nação de Israel. De maneira individual, alguns criticaram os partidos e movimentos considerados de esquerda, além de citar o ex-presidente Lula.

O trânsito na região da orla marítima foi interrompido ao longo do trajeto. Cerca de 800 policiais militares foram mobilizados pelo Comando de Policiamento da Capital para garantir a segurança dos manifestantes.

"É um momento histórico, mas incerto. Vamos lutar, até mesmo nos arriscando. O homem que é covarde não serve para viver. Boas notícias em breve virão, ou ficar a Pátria livre ou morrer pelo Brasil", afirmou o parlamentar, acreditando que o evento na Paulista seria o maior da história.

"O ato é em favor a nossa família, do direito de se expressar, do direito a liberdade. Pela independência de um modo geral, pra gente não se tornar uma Venezuela", afirmou o pastor Jorge Sutarelli, da Comunidade Evangélica Adonai, presente ao evento.

Já o vereador Leonardo Dias afirmou, em discurso, que o momento exige que a defesa da liberdade. "É um novo grito de independência. Hoje, grande parte da população vive sendo ameaçada em sua liberdade de opinião por simplesmente se mostrar contrária àqueles que dominaram o país por décadas. Temos visto ativistas políticos, jornalistas e políticos sendo presos, perseguidos e processados de forma inconstitucional. O direito à crítica é legítimo. As ruas estão dando o o seu recado a quem se acredita dono do país. Soberano é o povo".

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