Alberto Oliveira

O técnico Ney Franco tem enfrentado uma enorme dificuldade no começo do seu trabalho com o elenco do CSA. Precisando construir o time, colocar ideias próprias e conhecer os jogadores, o novo treinador azulino não tem tido tempo para trabalhar.

Mesmo conhecendo a absurda realidade do futebol brasileiro, Ney Franco sabe que todos estes fatores dificultam ainda mais o início do trabalho no CSA. Mas não dar para ficar de braços cruzados, ou tocar violão ou ainda compor uma música em cima destas dificuldades, o treinador arregaçou as mangas e junto com sua comissão técnica criaram alternativas para minimizar o problema.

Neste cenário a manutenção do desenho da equipe é um caminho. Outra alternativa é trabalhar em cima de vídeos, como uma ferramenta para reforçar correções e acertos. Outra ideia que parece incoerente é a diminuição da carga de trabalho para o grupo. Isto porque no atual estágio descansar é um treinamento.


Desde a sua chegada no CSA, no dia 12, Ney Franco tem pouquíssimas sessões de treinamento com três jogos disputados e uma viagem. Isto tudo em um período de doze dias.

Em campo o CSA apresenta uma derrota, uma vitória e um empate, ou seja, um aproveitamento de 44% nestes três jogos.

Infelizmente para Ney Franco, a sequencia não vai para nos próximos dias. Após ter jogada quarta-feira, o CSA se reapresentou na quinta, realizou um treino neste sexta, joga no sábado, no domingo regenera , viaja na segunda e joga na terça contra o Botafogo.

Realidade complicada para profissionais no caos em que se tornou o calendário do futebol brasileiro.

Neste sábado, às 21h, o CSA recebe o Vitória, pela 14ª rodada da Série B. O Azulão, que tem 15 pontos e na 12a posição, precisa vencer para colar no G. Já os baianos, com 12 pontos e em 15o, podem terminar a rodada no Z4.