Na trama do longa-metragem, dois meninos sofrem assédio e são chantageados por um homem adulto, interpretado por Fábio Porchat, a realizarem favores sexuais. O ator afirmou que o filme é uma obra fictícia, e que o seu personagem é na verdade um vilão.

Nesta terça-feira (15), o Ministério da Justiça, por meio de um despacho do Departamento de Proteção e de Defesa do Consumidor e do Ministério da Justiça, tomou a decisão de censurar o filme “Como se tornar o pior aluno da escola”. A deliberação foi tomada um dia após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, solicitar uma medida preventiva.

A Netflix, que possui o filme em seu catálogo desde 2017, tem o prazo de cinco dias para retirá-lo do site. A pena diária pelo não cumprimento da sentença é de R$ 50 mil. As demais plataformas que tenham o direito de transmissão do filme também estarão proibidas de vinculá-lo em qualquer meio.

O filme é de 2017, baseado no livro do humorista Danilo Gentili, dirigido por ele próprio, e estrelado por Fábio Porchat. O alvo das queixas é uma cena que viralizou na internet e chocou os internautas neste fim de semana, onde o personagem do humorista pede um favor sexual a dois estudantes adolescentes.