Hoje tem início a importante campanha de conscientização com o Outubro Rosa, um mês associado a uma cor, que visa dar visibilidade a campanha internacional para a prevenção e controle do câncer de mama.

Neste mês, a democratização do acesso à informação deve ser a estratégia de conscientização da população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Oportunizar o acesso da população a múltiplos profissionais em orientações e tratamento.

Certamente sabemos as causas, consequências, e os fatores de risco geradores do câncer de mama, que envolvem hábitos de vida saudáveis e acompanhamento de profissionais que atuam com a saúde da mulher.

Cabe a cada uma de nós desenvolvermos hábitos para o autoconhecimento, prevenção e controle da doença, mas as condições dependem também das políticas sociais com recorte de gênero para o acesso ao conhecimento, que envolve escolas com garantia de permanência; acesso a uma alimentação saudável e bem-estar físico e emocional, que depende da geração de emprego, redução da violência contra a mulher, parentalidade positiva, combate ao machismo, espaços públicos diversificados e acessíveis para o lazer, além de acompanhamento de profissionais diversos como, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, educadores físicos e outras especialidades, desta forma, teremos mais chances de êxito na redução dos dados alarmantes que colocam em risco a vida de tantas mulheres.

Cabe ao poder público conduzir o recorte de gênero na implementação de políticas que garantam melhores condições de vida para todas as mulheres, respeitando as especificidades do território, costumes e tradições.